“Pior do que encontrar um mosquito na comida, é encontrar a metade”. Esse ditado muito comum, mas nada engraçado se encaixa no caso que ocorreu em Venda Nova do Imigrante, segundo a sogra de uma cliente de restaurante tradicional da cidade da polenta.
A mulher conta que sua nora optou pela praticidade de uma marmitex no horário do almoço por conta do trabalho e de uma filha de três meses. Disse ainda que durante a refeição a jovem mastigou algo crocante e pensou que fosse torresmo.
De acordo com familiares, a jovem fez vômito, sentiu tonturas e precisou de observação médica por conta da ingestão do “Escargot” (caramujo). “Minha nora contou que já estava finalizando o almoço e por isso ela acredita ter ingerido uma quantidade maior do caramujo, que também pode ser prejudicial ao bebê”, lamentou.
A família da jovem disse que entrou em contato com o restaurante, mas não foi atendida. “Vamos aguardar uma solução, mas nossa preocupação agora é a saúde da minha nora que está amamentando”, disse a sogra, que lamentou o fato nas redes sociais.
Ao Diário ES, a sogra da jovem, que reside na mesma casa, relatou que a família vai aguardar um pouco para tomar as demais providências. “O que fizemos até o momento foi procurar a vigilância sanitária da cidade e apresentar o problema. Eles disseram que irão averiguar,” relatou.
O caramujo, que segundo familiares da jovem, estava no purê de batatas, pode ser o africano (Achatina fulica), transmissor do verme Angiostrongylos cantonenses, causador do angiostrongilíase meningoencefálica (ou meningite), além de causar infecção abdominal. O caramujo africano foi trazido para o Brasil na década de 1980.